A AIPI - Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação foi criada em 1997, e cedo definiu a internacionalização das empresas portuguesas do sector, como uma das grandes linhas orientadoras da sua atividade, dado ser esta uma das necessidades prementes do sector em virtude da dependência da grande maioria das empresas do mercado nacional.

Desde essa altura, que a AIPI tem participado em conjunto com as empresas do seu sector em diversos projetos de apoio à internacionalização, sempre numa lógica de continuidade, face aos ótimos resultados alcançados no aumento da quota exportadora do sector, que se cifra hoje, acima dos 60% da sua produção.

Além das ações de internacionalização a AIPI tem desenvolvido, atividades no âmbito da formação, na implementação de sistemas de garantia de qualidade, com grande relevância para a sensibilização dos empresários para o cumprimento obrigatório das diretivas comunitárias em vigor aplicáveis às luminárias (de referir as recentes WEEE, RHOS, REACH e ECODESIGN, bem como a Diretiva vital, da Baixa Tensão, etc.), além de outras internacionais, que muitas das vezes constituem verdadeiras barreiras à própria exportação e ainda um conjunto de iniciativas de capacitação do tecido empresarial.

Cooperar com várias entidades nacionais e internacionais relacionadas com a indústria de iluminação, tais como entidades do SCTN, Instituto de Soldadura, ITACA - Laboratório de ID do Instituto Politécnico de Valência, IEP – Instituto Electrotécnico Português, entidades de formação, e outras que contribuam para que as empresas melhorem a sua competitividade na economia global, através da difusão da prática da Inovação, Design e Qualidade.

A AIPI apresentou no final de 2009 um conjunto de iniciativas , no âmbito do SIAC, ao COMPETE que visaram a concretização de um projeto para a conceção e promoção da LUZZA – Uma marca chapéu para o sector de iluminação Português, suportada numa forte campanha de comunicação e promoção nacional e internacional do sector.

As Iniciativas dos projetos, ainda em curso e a desenvolver, pretendem dar prioridade aos Objetivos Estratégicos, com impacte potencial sobre todos os operadores do sector de iluminação, e que respondem à análise SWOT realizada na altura ao sector:

1. Desenvolver o Marketing e a Internacionalização

2. Desenvolver o Conhecimento Tecnológico

3. Desenvolver o Conhecimento Empresarial

O sector de iluminação decorativa que a AIPI defende e apoia, num âmbito nacional e internacional, caracteriza-se por ser constituído na sua maioria por PMES, detendo um vasto número de microempresas, sendo cerca de 95%, de cariz familiar.

A AIPI pretende continuar a desenvolver um conjunto de competências e serviços que respondam com eficácia às necessidades das PMES em cooperação com várias organizações, quer nacionais, quer internacionais.

A visão Estratégica que a AIPI traça para as Indústrias Portuguesas de Iluminação está, subordinada ao objectivo central de relançar e consolidar a sua competitividade no mercado externo.

Assim a aposta da AIPI passa por potenciar o aumento da qualidade percepcionada por prescritores, opinion makers, clientes e público geral face aos produtos made in Portugal, afastando-os da concorrência pelo preço.

Esta aposta da AIPI assenta no aprofundamento da lógica de cluster. São ainda escassos os exemplos de cooperação inter-empresarial, que permitam às empresas envolvidas ganhar massa crítica para o adequado desenvolvimento de funções estratégicas mais exigentes em recursos qualificados, em domínios como o design e o desenvolvimento de produtos, a distribuição e o marketing internacional.

Caracterização do sector de iluminação decorativo:

À semelhança do mercado europeu de produção de aparelhos de iluminação, o mercado nacional caracteriza-se por uma forte dicotomia entre pequenas e médias empresas:

45% do mercado nacional é controlado por pequenas empresas com uma média de 50 trabalhadores

14% é composto por médias empresas (até 250 trabalhadores)

41% do mercado está ocupado por microempresas com uma média de 10 trabalhadores

O universo de empresas produtoras nacionais são cerca de 100 unidades, comportando acima de 3.000 postos de trabalho e das quais cerca de 40% são exportadoras.

Envolvente - referências externas da entidade promotora identificando claramente as ameaças e oportunidades

Poder-se-á afirmar que é um sector muito heterogéneo, pois quando se fala em indústria, fala-se em componentes.

Áreas de atividade económica dos associados:

Candeeiros e Lustres;

Decoração

Galvanoplastia;

Abat-jours;

Iluminação ornamental e decorativa;